A COR DA
TEMPESTADE – Mustafá Ali Kanso
No artigo
“O tamanho de cada um – Ética para um mundo sem fronteiras” o autor que hoje o recomendo
livros, põe em destaque, Mustafá Ali Kanso, de 23.07.2014, no hypescience.com
*, assinala:
“Existem
acontecimentos corriqueiros que ultrapassam o casual e se transformam em metáforas,
(...) forma poética de conduzirmos o nosso aprendizado. E obviamente
conseguirmos sobreviver nessa loucura organizada que chamamos vida.”.
E é assim que eu sinto o meu
encontro com Mustafá em Curitiba, em uma reunião da oficina de literatura de
André Carneiro, lá pelo final de 2010...
Posteriormente, houve um
reencontro com Mustafá na Bienal do livro de SP, em 2012.
Deste
autor, tenho em mão o livro A cor da tempestade, livro que fala de ciência,
ficção científica, valores morais, história com uma dose generosa de romantismo,
para apresentá-lo nesta edição do recomendo livros, faço uso das palavras de Núrya
Ramos apresentadas em Oráculo de Cassandra:
Trata-se
de uma coletânea de contos do escritor e professor paranaense Mustafá Ali
Kanso (premiado em 2004 com o primeiro lugar, pelo conto “Propriedade
Intelectual” e o sexto lugar pelo conto “A Teoria” (Singularis Verita) no II
Concurso Nacional de Contos promovido pela revista Scarium).
Publicado
em 2011 pela Editora Multifoco, A Cor da Tempestade já está em sua 2ª edição –
tendo sido a obra mais vendida no MEGACON 2014 (encontro da comunidade nerd,
geek, otaku, de ficção científica, fantasia e terror fantástico) ocorrido em 5
de julho, na cidade de Curitiba.
Entre os
contos publicados nessa coletânea destacam-se: “Herdeiro dos Ventos” e
“Uma carta para Guinevere” que juntamente com obras de Clarice Lispector foram,
em 2010, tópicos de abordagem literária do tema “Love and its Disorders” no
“4th International Congress of Fundamental Psychopathology.”
Prefaciada pelo renomado escritor e cineasta brasileiro André Carneiro,
esta obra não é apenas fruto da imaginação fértil do autor, trata-se também de
uma mostra do ser humano em suas várias faces; uma viagem que
permeia
dois mundos surreais e desconhecidos – aquele que há dentro e o que há fora de
nós.
Em sua
obra, Mustafá Ali Kanso contempla o leitor com uma literatura de linguagem
simples e acessível a todos os públicos.
É
possível sentir-se como um espectador numa sala reservada, testemunha ocular de
algo maravilhoso e até mesmo uma personagem parte do enredo.
A ficção
mistura-se com a realidade rotineira de modo que o improvável parece
perfeitamente possível.
Ao leitor
um conselho: ao abrir as páginas deste livro, esteja atento a todo e qualquer
detalhe; você irá se surpreender ao descobrir o significado da cor da
tempestade.
Assim,
fique registrada a minha saudade destes momentos únicos, e as boas impressões
que este autor deixou grafadas em mim...
Pois como
disse Mustafá Ali Kanso em seu artigo: “Não precisamos apagar a estrela do
outro para que a nossa brilhe ou diminuir o mérito de um colega para
ilusoriamente nos agigantarmos.” E tão importante quanto, é através do uso da
memória, que prestando homenagem aqueles que de alguma forma nos antecederam,
estaremos de posse das sementes de nosso próprio futuro!
E em se
falando de literatura, de onde há de surgir o novo, senão da seara plantada por
nossos mestres?
E para
mim, Mustafá Ali Kanso, através de sua escrita, viés de si a que tive acesso, é
um grande mestre e referência literária.
* Acessado em: 20/06/2020 22,05h
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