Tomo como bem-vinda esta "Antologia Vamos Plantar Poemas no Jardim da Eternidade", homenagem feita pelo poeta, escritor, antologista, presidente da ACLASP, Roberto Ferrari e convidados à Fagundes Varela e Mário Quintana.
É uma oportunidade onde deito meu queixume:
- Que gênio é esse que faz uma dobra no tempo e aproxima Fagundes Varela, poeta da segunda e terceira geração do romantismo e Mário Quintana, o poeta das coisas simples?
Enquanto Fagundes Varela faz ecoar através de suas letras, dilemas íntimos e sociais, que caracterizaram os seus breves 34 anos de vida, Mário Quintana vem apresentar um contraste, com sua oralidade, simplicidade, e sobretudo ironia fina e mordaz, frutos de uma vida longeva!
E por fim, entre mim e meus botões, um desabafo:
- Antes de serem Fagundes Varela, autor do poema "Cântico do Calvário" e Mário Quintana, autor do "Poeminha do Contra", uma antítese um do outro, são em muitos aspectos complementares!
Fica aqui o convite, para que muitos leiam e apreciem os vates que compõem este volume!
Quanto a mim, fico com problemas com meus olhos... Anseiam por colher da lavra e labor intelectual e artístico de Roberto Ferrari e convidados, a mais fina poesia, a mais bela poética consoante ou inspiradas nos ilustres homenageados, Fagundes Varela e Mário Quintana!
Quanto à eternidade das coisas, e do próprio tempo, se me permitem um alinhavo, referida no belo e inspirado título desta Antologia, ela não está dentro de nós?
Edvaldo Rosa
Poeta e escritor de São Paulo
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