"Achados & Perdidos" - Carlos Galdino

 

Este BIBLIOGRAFIA deita olhos sobre a obra "Achados & Perdidos - Poesias" de Carlos Galdino...
Com a ressalva de quê pensar Carlos Galdino é sobretudo sentir Carlos Galdino!
E aos sentidos deste bibliófilo, assomam ecos de vozes cujo escopo é Carlos Galdino...
Mas, principalmente a minha fala está impregnada do que me dizem os meus olhos que o leem, que o ouve e que o sente em encontros esporádicos mas, ricos e encantadores!
Informo no entanto que o Carlos Galdino de meu acesso e convivio  possivelmente não é o mesmo que escreveu este "Achados & Perdidos - Poesias", editado pela Edições do Tietê, São Paulo, 1° Edição, 2015, se tomarmos por métrica o paradoxo do "O navio de Perseu"...
Esta proposta de enfoque se dá pelo fato de quê Carlos Galdino traz em si um sem número de experiências, vivências que moldaram a si enquanto pessoa, e como poeta...
Tem por base uma riqueza dialética e uma fluidez, clara, objetiva!
A poesia que se apresenta neste volume é cativante, inspirada, lírica, romântica, social de um homem que Amanda Puppim identifica como um rio que não se mistura com o mar, sendo portanto uma água doce ao paladar...
Já, Paulo D'Auria surpreende-se com os poemas intimistas e delicados com que Carlos Galdino nos presenteia... 
Enquanto Shilei do Carmo o enxerga como uma xilogravura entre as palavras, do poeta persona cuja "poesia vem cortando na peixeira os traços duros desta cidade cinza",
"Entre versos achados e sertões perdidos, o menino que come gogoia resiste".
Assim eu sinto a poesia de Carlos Galdino, resistência!
E a persona Carlos Galdino também conhecido como Galdino Coelho, o José Carlos multiplicador de palavras e meninos, como nos informa Shirlei do Carmo, traz aos meus sentidos a beleza das Borboletas do São Francisco, curtida com farinha e sol forte...
Assim, a semente plantada nas terras e corpos pernambucanas tem raizes fortes...
E como me parecem saborosas as suas poesias/frutos!
Por fim, penso e sinto esta oportunidade de ler Carlos Galdino como a bênção de tocar o que faz de um ser, humano, a despeito de suas origens sociais e ou geográficas...
Assim valorizar a si mesmo é valorizar o outro, e a poesia de Carlos Galdino é  um achado dentre itens perdidos, ou esquecidos que permeiam a nossa própria humanidade!
E se dizermos que existem dificuldades ou fronteiras para uma comunhão entre as pessoas, permitam-me o poema "Fronteiras" de Carlos Galdino, sito á página 55 deste "Achados e Perdidos - Poesias":

Coração não 
conhece fronteiras
ele sente
não vê cerca
só semente

Poeta eu te pergunto, eu me pergunto; 
"Que poema escrever agora?"

Enquanto estiver por nascer uma possível resposta, vivas à poesia, dentre os achados e perdidos da alma viva da vida da gente!

PS: 

Eu também me considero liso como quiabo, um dia ainda como uma gogoia!

Conheça um pouco mais de Carlos Galdino e o seu/nosso "Achados e Perdidos":


Comentários

  1. Parabéns! O comentário da obra, já nos traz uma prévia do encanto que é "Achados & Perdidos - Poesia"

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  2. Olá Carlos Galdino vim te conhecer através de Edvaldo Rosa, gostaria de adquirir um exemplar de achados & perdidos - poesias

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