"Palavra Poesia Possível" - Genival Cirilo - Por Carlos Galdino









Este post do Recomendo_Mais_Livros trás a contribuição rica e sensível do poeta, escritor, Carlos Galdino, fazendo a apresentação da obra "Palavra Poesia Possível" de Genival Cirilo, com lançamento previsto para 25 de Novembro no Sarau do Jabaquara, nas dependências do Céu Caminho do Mar!

O editor é Cleber Baleeiro da editora Forja.

Nós do Recomendo_Mais_Livros estamos em festa; Carlos Galdino poderá despertar o nosso olhar para outros aspectos e personagens presentes na cena cultural brasileira.

Que este post se torne um marco na divulgação cultural e em especial literária deste blog, seja bem-vindo Carlos Galdino e vivas às artes e literatura brasileira!

Assim, Carlos Galdino escreve:


A Poesia, possível...


Não se conhece uma cidade apenas passando por ela, rasgando suas ruas, sem um mínimo de proximidade e convivência, sem sentir o seu clima, seu cheiro, suas avenidas, vielas e gentes.

Superficialmente o que se tem no máximo é uma impressão do que pode ser.

Assim, para conhecer Genival Cirilo e sua poesia, é preciso mais do que passar por ele. É preciso passear nas alamedas do poeta, seu sacolão de sonhos, com as suas cores, suas dúvidas, certezas e medos, sua coragem.

As poesias de Genival são boas novas e estão presentes em nossas vidas. O poeta, neste livro, nos agraciou gentilmente com um apanhado de seus versos sentidos e agora unidos em “Palavra Poesia Possível” sua colheita.

Genival nos convida a viajar e refletir com ele em suas inquietudes e indagações, perguntando a si mesmo e nos perguntando. E é preciso perguntar, mesmo que saibamos as respostas. Genival nos faz exercitar a humanidade do poeta que sente e vive; que sente medos e tem certezas.

A poesia  que Genival nos apresenta é poesia das boas, feito prosa de pescador, é sua colheita, pescaria de suas vivências, testemunhos e escutas, o poeta ligeiro que capta de forma precisa e sensível o que lhe toca a alma e os sentidos e compartilha conosco.

“Vaidaidade

O que é tempo perdido, aliás,

O tempo perdido que não volta mais,

A sensação é o máximo ter

O máximo de prazer sentir o ser.

 

No corpo expor status endiabrados

No céu em que todos nós queríamos

Mais uma Fake News fora dos fatos

Os ratos em nossos sapatos habitam.”

 

No poema “Vaidadade”, o poeta nos fala do tempo que avança feito um trator moendo tudo e revirando a vida como revira a terra, nos fala também da vaidade que nos rodeia e nos cega se atentos não formos às nossas origens fracassos e medos.

O poeta Genival, não ficou nos versos do poema “A Esmo”, não parou na publicação “Analfabeto Funcional" e nem perdeu o brilho em seu livro “Vale Desencantado", porque o Genival é teimoso! Teimosia apreciável, com raízes fortes, que não se deixam vencer pela insensibilidade de quem rasga poesia.

 

“Persistir

Não desista mesmo se complicar


Não desista mesmo se desafinar


Não desista mesmo se a paciência faltar


Não desista mesmo se o Dom não te achar


Não desista.”

Poesia Palavra possível, é árvore frutífera, carregada em ponto de colheita, falando de amor, de sentimentos embutidos na mente e coração do poeta, captados por seus olhos ouvidos, processados em sua mente criativa e crítica de poeta da quebrada, que conhece da queda com a beleza de quem levanta e continua.


 


Carlos Galdino

  Poeta, radialista e Bacharel em Direito.


Serviço:








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